segunda-feira, 9 de abril de 2007

Como Ícaro e a Formiguinha das Fábulas

Voei sem pensar em nada
Nem me vi planando
Tão seguro que estava

Das coisas boas eu só levei
Aquelas que me presenteou
O resto só eu sei onde escondi

Fiz uma dispensa para quando a hora chegar
Eu ter ao que me apegar
Contei escassos horrores e alegrias infindáveis
Pr’eu sempre ter um problema novo

Quando passamos de especiais
Apenas arrependidos do que não foi
Nos arrependemos duas vezes:
Por nós e pela consciência incansável

Nenhum comentário: