Tem dias em que somos faceiros
De cabeça
Há um mundo tentando caber num Brasil
Busquemos esquecer detalhes e abraçar amplidões
Não há nada
Mesmo raspinhas ou milhões delas
Dúplices, casebres
Mesmo pensar nisso tudo, não há
Se ao anão cabe, ao olhar fixo, joelhos
Ao contrário, cabe o que?
Compactemos todos
- Bem amassadinhos como eu imagino -
Os sentimentos inclassificáveis, junto aos de todos nós
É que o menino de colo perguntou à mãe:
- Por que é incógnita a mim, a falta que ele sente?
Ela silenciou, ainda sem saber o nome da solidão dos outros.
quinta-feira, 29 de março de 2007
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